Cantora de forró escolhe Vera Cruz para gravar clipes musicais

Por Gilsimara Cardoso

Thaise Lanuzza e Chiquinho do Acordeon na Praia de Tairu – Foto: Gilsimara Cardoso

Neste último domingo, 02, Thaise Lanuzza gravou clipes musicais de forró na orla de Tairu, Vera Cruz. A gravação teve o apoio do Projeto Trechos do Forró Nordestino.

O que era para ser somente a gravação de um clipe, terminou com o forró raiz de Gonzagão, o Rei do Baião.

Neste forró não teve zabumbeiro, tão pouco triangulista, apenas Chiquinho do Acordeon e Thaise Lanuzza sem quaisquer equipamentos de áudio, no improviso, o pescador Gilberto resolveu o problema, trouxe a mesa para o centro e fez dela a zabumba que faltava.

Forró na praia, o pscador Gilberto tocando “zabumba improvisada” – Foto: Roberto Diaz

O sanfoneiro Chiquinho do Acordeon soltou o fole, o espanhol Jhony imediatamente puxou a esposa dele para dançar, o cinegrafista do Trechos do Forró Nordestino parou as gravações e pediu para o turista argentino Roberto Diaz filmar.

Roberto mesmo sem compreender o que estava acontecendo assumiu o posto. Tor, artista plástico de Tairu, providenciou o par, convidou a turista Simone de Feira de Santana para dançar. Por fim, quem estava olhando de longe quis participar.

Forró na Barraca Sonho de Verão, ao fundo Jhonny e a esposa dançando forró – Foto: Oni Sampaio

O fato inusitado é que tudo isso aconteceu do lado oposto do mar, onde os presentes de Iemanjá estavam sendo deixados.

Enquanto o Rio Vermelho estava em festa, na pacata Tairu a festa foi particular. Os Poucos privilegiados puderam apreciar de um lado um rio, do outro o mar, a lua não estava cheia, uma pequena parte dela ainda nova pôde presenciar pela primeira vez houve em Tairu um forró na praia.

A preocupação de Chiquinho foi com a maresia, a sanfona podia enferrujar. Portanto o forró na praia não se estendeu, “se não tivesse tão perto da praia a gente amanhecia o dia tocando forró”, o sanfoneiro explica sem querer parar.

Gravação de Clipe de forró, Casa dos Pescadores – Foto: Gilsimara Cardoso

Para Thaise o motivo das gravações foi uma magia jogada nela quando adolescente que a fez amar esse lugar, “tenho uma paixão pela ilha, algo que vem de dentro. Me encantei desde a primeira vez que vim há 20 anos atrás, de lá para cá só começo o ano aqui. ”

A gravação foi realizada, mesmo com o vento forte e a maresia constante, agora só nos resta aguardar mais um pouquinho, porque impossível mesmo será ficar feio com toda essa belezura de gente e de lugar.

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